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Projeto de lei obriga divulgação de informações sobre autismo em cartões de vacinação e redes sociais do SUS; Comissão recomenda aprovação.

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que visa obrigar o poder público a disponibilizar informações sobre o transtorno do espectro autista (TEA) e a escala M-Chat R/F para a população. Essa escala é um questionário utilizado no diagnóstico de autismo. Segundo a relatora do projeto, deputada Maria Rosas (Republicanos-SP), a aprovação desse substitutivo é de extrema importância para informar a sociedade e combater estigmas e preconceitos associados a essa condição.

De acordo com o texto aprovado, as informações sobre o transtorno do espectro autista e a escala M-Chat R/F devem ser divulgadas no cartão de vacinação, nas páginas de internet e redes sociais dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as esferas de governo, e nos aplicativos do SUS, como o ConecteSUS. O projeto aprovado foi o substitutivo da Comissão de Saúde ao Projeto de Lei 5104/20, de autoria do ex-deputado Guiga Peixoto (SP), e ao apensado (PL 452/23) que trata do mesmo assunto.

A deputada Maria Rosas ressalta que o conhecimento sobre o autismo e como ele afeta as pessoas pode promover uma atitude mais empática e compreensiva, contribuindo para reduzir a discriminação. Agora, o projeto seguirá para análise das comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para que se torne lei, a proposta precisa ser aprovada tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado.

A medida visa garantir o acesso à informação sobre o transtorno do espectro autista e fomentar a conscientização sobre o tema, o que pode impactar positivamente a forma como a sociedade enxerga e lida com as pessoas afetadas por essa condição. Estima-se que a divulgação dessas informações em locais estratégicos como o cartão de vacinação possa contribuir significativamente para uma maior inclusão e respeito à diversidade. A expectativa é que o projeto siga tramitando no Congresso Nacional e seja apoiado por mais parlamentares em prol da causa.

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