De acordo com o marco fiscal, o crescimento real das despesas está vinculado ao desempenho das receitas. O novo sistema determina que os gastos públicos possam aumentar até 70% da alta real das receitas nos 12 meses anteriores à elaboração do Orçamento. Para o ano de 2025, o cálculo será baseado no período de julho de 2023 a junho de 2024.
Com a previsão de um crescimento de 5,78% das receitas acima da inflação para o próximo ano, o aumento real das despesas, considerando 70% desse valor, seria de 4,04%. No entanto, o novo limite estabelece um teto de 2,5% para a expansão das despesas.
Em termos absolutos, o Orçamento de 2025 prevê uma arrecadação primária de R$ 2,908 trilhões, equivalente a 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Por outro lado, as despesas primárias totais do Governo Central estão projetadas em R$ 2,386 trilhões, o que representa 19,3% do PIB.
Essas projeções refletem a perspectiva para as contas públicas do governo federal no próximo ano, indicando um cenário de controle das despesas em relação às receitas e ao crescimento econômico do país. A proposta orçamentária será discutida e votada no Congresso Nacional, onde poderão ser feitas alterações antes da sua aprovação final.