A deputada Erika Kokay (PT-DF) liderou o debate na Comissão de Administração e Serviço Público e se mostrou solidária às demandas dos servidores do INSS. Ela se disponibilizou para encaminhar, juntamente com outros parlamentares, as reivindicações ao governo federal.
Durante a reunião, os servidores criticaram a judicialização da greve e o corte de ponto dos grevistas, destacando que o final de uma greve não deve ser determinado por medidas judiciais, mas sim por um processo negociado.
As demandas dos servidores incluem a busca por valorização e reconhecimento, especialmente no que diz respeito ao reconhecimento do nível superior como requisito para o cargo, a exclusividade de suas atribuições e a garantia de uma carreira típica de Estado.
Isadora Ferreira, técnica do Seguro Social e representante do Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP), ressaltou a importância de resgatar as atribuições exclusivas que foram perdidas ao longo dos anos e reforçou a necessidade de uma carreira que seja condizente com a Constituição.
Guilherme Molinaro, técnico e representante da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), destacou a relevância do INSS como um órgão que distribui renda e reforçou a necessidade de mais respeito e reconhecimento por parte do governo federal em relação aos servidores do INSS.
A deputada Erika Kokay lamentou a ausência de representantes do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e do próprio INSS na reunião, enfatizando a importância do diálogo e da negociação para a resolução dessas questões.
Em resumo, a greve dos servidores do INSS já dura um mês e meio e continua em busca de melhorias e valorização para a categoria. A luta dos servidores reflete a importância do diálogo e do respeito às demandas dos trabalhadores do serviço público.