Além disso, os dados mostram que 5.244 mortes foram confirmadas em decorrência da dengue, com mais 1.985 casos em investigação, evidenciando a gravidade da situação. O coeficiente de incidência da doença atingiu a marca de 3.201,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, evidenciando a disseminação do vírus.
Um fato que chama atenção é a distribuição dos casos por gênero e faixa etária. Segundo as estatísticas, 55% dos casos de dengue foram identificados em mulheres e 45% em homens. As faixas etárias mais afetadas foram as de 20 a 29 anos, 30 a 39 anos e 40 a 49 anos, enquanto as menos atingidas foram crianças com menos de 1 ano, idosos com 80 anos ou mais e crianças de 1 a 4 anos.
No que diz respeito à distribuição geográfica da doença, o estado de São Paulo desponta como o líder no registro de casos graves ou com sinais de alarme, contabilizando um total de 24.825 casos. Em seguida, estão Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal, com números expressivos. Por outro lado, estados como Roraima, Acre, Rondônia e Sergipe apresentaram menos casos graves ou com sinais de alarme.
Diante desse cenário alarmante, medidas de prevenção e combate à dengue tornam-se urgentes para conter a propagação da doença e resguardar a saúde da população brasileira. A mobilização de autoridades e da sociedade civil se faz necessária para enfrentar essa epidemia e garantir o bem-estar de todos.