No entanto, o desempenho da economia nos últimos anos merece destaque. Em 2023, o PIB brasileiro cresceu acima do esperado, atingindo um valor total de R$ 10,9 trilhões, o que representa um aumento de 2,9%. Esse resultado superou as projeções iniciais e demonstra a resiliência da economia nacional.
No que diz respeito à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – principal indicador inflacionário do país – teve sua projeção para 2024 elevada de 4,25% para 4,26% no Boletim Focus. Para os anos seguintes, as previsões são de 3,92% em 2025, 3,6% em 2026 e 3,5% em 2027. Esses números estão dentro das metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e indicam estabilidade nos índices inflacionários.
Um dos instrumentos utilizados pelo Banco Central para controlar a inflação é a taxa básica de juros, conhecida como Selic. Atualmente estabelecida em 10,5% ao ano, a Selic tem sido mantida pelo Copom diante do cenário econômico adverso e das incertezas globais. A expectativa do mercado financeiro é que a taxa permaneça nesse patamar até o final de 2024, com a possibilidade de redução nos anos seguintes.
Em resumo, os indicadores econômicos apontam para uma recuperação consistente da economia brasileira, com projeções de crescimento do PIB e controle da inflação nos próximos anos. Os desafios persistem, mas as perspectivas são positivas para o futuro do país.