Segundo a pasta, a febre do Oropouche apresenta sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya, o que ressalta a importância de uma vigilância atenta a qualquer sinal sugestivo de arbovirose para evitar complicações. Além disso, a correta manipulação das amostras de sangue enviadas ao Laboratório Central de Rondônia (Lacen-RO) é enfatizada como um cuidado essencial.
Os sintomas da febre do Oropouche incluem febre, dor de cabeça, dores nas articulações e nos músculos, calafrios, náuseas e vômitos persistentes, com um período de incubação de aproximadamente quatro a oito dias. O diagnóstico da doença deve ser feito até o quinto dia do início dos sintomas, seguindo os protocolos estabelecidos para arboviroses como dengue, zika e chikungunya.
No ciclo urbano, o ser humano é considerado o hospedeiro principal do Oropouche, enquanto o mosquito Culicoides paraenses atua como vetor. Devido à semelhança clínica com outras arboviroses, o tratamento recomendado segue o protocolo de manejo clínico da dengue, uma vez que ainda não há vacina ou tratamento específico disponível para a febre do Oropouche.
Diante desse cenário, a Secretaria de Saúde reforça a importância da prevenção, da identificação precoce dos sintomas e do correto encaminhamento das amostras para garantir um diagnóstico adequado e um tratamento eficaz. A população também é orientada a adotar medidas de proteção individual e coletiva contra a proliferação do mosquito transmissor dessas doenças.