Nascido em Jaguaribe, Ceará, Jaime Tomaz de Aquino iniciou sua jornada como caminhoneiro e comerciante, até fundar em 1962 a Companhia Industrial de Óleos do Nordeste (Cione), que se tornou referência na produção e exportação de castanha de caju no país. Sob a liderança de Aquino, a empresa se destacou tanto no mercado nacional como internacional, exportando para os Estados Unidos, Canadá, Europa e Oriente Médio.
O senador Girão ressaltou a visão empreendedora de Aquino, que não se limitou apenas ao âmbito dos negócios, mas também promoveu o desenvolvimento social e econômico em regiões carentes do Nordeste, como o Ceará e Piauí. O empresário se dedicou a transformar suas fazendas em comunidades sustentáveis, promovendo o uso integral do caju e liderando campanhas para evitar o desperdício da fruta.
Durante a sessão, foram prestadas homenagens e depoimentos emocionantes sobre a personalidade e legado de Jaime Aquino. Flávio Azevedo, senador pelo Rio Grande do Norte, destacou a excelência e perfeccionismo do empresário, afirmando que Aquino não aceitava menos do que o melhor em suas empreitadas. José Amilcar de Araújo Silveira, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará, enalteceu a contribuição de Aquino para a história do caju na região.
Jaime Aquino foi descrito como um visionário, cuja atuação inspirou gerações e contribuiu para o fortalecimento da cadeia da cajucultura. Seu legado perdura através de suas práticas sustentáveis e inovadoras, que continuam a influenciar o setor. Sua trajetória de sucesso e comprometimento com o desenvolvimento socioeconômico permanecem como exemplo a ser seguido por todos que buscam um mundo mais justo e sustentável.