Haddad explicou que a Secretaria de Política Econômica (SPE) já projetava um crescimento entre 1,35% e 1,4%, o que acabou se confirmando com os novos dados divulgados. O ministro afirmou que a expectativa agora é de que o PIB possa superar 2,7% ou até 3%, o que significa que as receitas para o próximo ano também devem ser reavaliadas.
O ministro destacou o desempenho positivo da indústria e o aumento da taxa de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), ressaltando a importância dos investimentos para garantir o crescimento econômico com baixa inflação. Ele enfatizou que é fundamental aumentar a capacidade instalada para evitar possíveis gargalos no desenvolvimento econômico.
A peça orçamentária entregue ao Congresso Nacional no final de agosto reforça o compromisso do governo em promover o equilíbrio das contas públicas, essencial para o crescimento sustentável. O documento prevê um superávit primário de R$ 3,7 bilhões para 2025, com um salário mínimo estimado em R$ 1.509,00.
Para o próximo ano, o governo projeta um limite de despesas primárias em R$ 2,249 trilhões e uma receita primária de R$ 2,907 trilhões, equivalente a 23,5% do PIB. Os investimentos em Saúde, Educação e programas como o PAC também foram detalhados no orçamento, demonstrando o compromisso do governo em promover o desenvolvimento e o bem-estar da população.