Destaca-se o caso de Alagoas, que registrou seca em 29% de seu território em julho, após um período livre do fenômeno nos meses anteriores. A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) já iniciou orientações para que os municípios atualizem a documentação exigida pela Defesa Civil Nacional, evitando assim a exclusão do estado de emergência e garantindo o benefício dos carros pipa às cidades afetadas.
O monitoramento de secas apontou que, em julho, a região Sul apresentou uma condição menos severa do fenômeno, enquanto o Norte enfrentou uma situação mais crítica, com seca extrema. Em todas as cinco regiões do Brasil, houve uma intensificação da seca entre junho e julho, com expansão do fenômeno por todo o território nacional.
Nove estados registraram seca em 100% de seus territórios em julho, com destaque para o Amazonas, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia. A área total com seca aumentou significativamente de 5,96 milhões para 7,04 milhões de km², o equivalente a 83% do território brasileiro.
O Monitor de Secas tem sido uma importante ferramenta para auxiliar no planejamento e execução de políticas públicas de combate à seca, acompanhando os impactos de curto e longo prazo causados pelo fenômeno. Com a colaboração dos estados e instituições parceiras, o monitoramento tem sido fundamental para entender e agir diante das condições climáticas adversas em todo o país.