Seca avança e atinge 15 unidades da Federação em julho, com destaque para Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

No período entre junho e julho deste ano, a seca se intensificou em diversas regiões do Brasil, afetando um total de 15 unidades da Federação: Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Além disso, a seca voltou a ser verificada em julho em mais quatro estados: Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Destaca-se o caso de Alagoas, que registrou seca em 29% de seu território em julho, após um período livre do fenômeno nos meses anteriores. A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) já iniciou orientações para que os municípios atualizem a documentação exigida pela Defesa Civil Nacional, evitando assim a exclusão do estado de emergência e garantindo o benefício dos carros pipa às cidades afetadas.

O monitoramento de secas apontou que, em julho, a região Sul apresentou uma condição menos severa do fenômeno, enquanto o Norte enfrentou uma situação mais crítica, com seca extrema. Em todas as cinco regiões do Brasil, houve uma intensificação da seca entre junho e julho, com expansão do fenômeno por todo o território nacional.

Nove estados registraram seca em 100% de seus territórios em julho, com destaque para o Amazonas, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia. A área total com seca aumentou significativamente de 5,96 milhões para 7,04 milhões de km², o equivalente a 83% do território brasileiro.

O Monitor de Secas tem sido uma importante ferramenta para auxiliar no planejamento e execução de políticas públicas de combate à seca, acompanhando os impactos de curto e longo prazo causados pelo fenômeno. Com a colaboração dos estados e instituições parceiras, o monitoramento tem sido fundamental para entender e agir diante das condições climáticas adversas em todo o país.

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