A Starlink, empresa de internet por satélite pertencente ao magnata americano Elon Musk, tem um papel crucial na comunicação local, atendendo desde aldeias indígenas até comunidades ribeirinhas. Para Plínio Valério, a interrupção dos serviços prestados por essa companhia colocaria em risco a qualidade de vida dessas populações, além de afetar as operações de importantes instituições como a Marinha, Exército e Aeronáutica.
O senador também fez questão de destacar que a Starlink não possui conexões com a rede social X, antigo Twitter e também de propriedade de Elon Musk, que foi recentemente suspensa por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Plínio insinuou que a ação contra a Starlink seria uma tentativa de atingir financeiramente o empresário americano, causando danos indiretos à população brasileira que depende dos serviços providos pela empresa.
Ao defender veementemente a continuidade das atividades da Starlink no Brasil, o senador Plínio Valério expressou sua preocupação com a possibilidade de que a suspensão da empresa faça parte de um esforço mais amplo para isolar a Amazônia. Segundo o político, tal ação ultrapassa os limites da racionalidade e configura um ato de maldade que visa prejudicar milhões de pessoas que dependem dessa conexão para acessar informações vitais.
Diante de tais declarações do senador, levanta-se um debate sobre a importância da conectividade na região amazônica e a necessidade de garantir que as comunidades locais não sejam prejudicadas por interesses políticos ou econômicos. A decisão sobre o futuro da Starlink no Brasil certamente será alvo de intensos debates nos próximos dias.