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Gabriel Galípolo é indicado para presidir o Banco Central em meio a debates sobre reforma da previdência no governo.

Em um discurso proferido nesta quarta-feira (4), o senador Paulo Paim, do PT-RS, fez questão de destacar a indicação do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC). Para o parlamentar, Galípolo possui um profundo conhecimento do funcionamento do sistema financeiro e um forte compromisso com os interesses do país, sendo familiarizado com as atividades da instituição.

Segundo Paim, especialistas descrevem Galípolo como um profissional ponderado, equilibrado e mediador, que desempenha o papel de intermediário entre as políticas fiscal e monetária. O senador ressaltou a postura tranquila de Galípolo diante dos desafios enfrentados pelo país, enfatizando sua defesa de políticas humanitárias e de desenvolvimento com o apoio estatal na industrialização, incluindo o financiamento de infraestrutura, saneamento e tecnologia de ponta.

Além disso, Paim abordou a declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que a reforma da previdência não está em pauta no governo. O senador criticou as mudanças realizadas em 2019, alegando que a reforma prejudicou a população ao alterar as regras da aposentadoria e os cálculos dos benefícios tanto no Regime Geral quanto na previdência do serviço público.

Antes da reforma, Paim martelou na ideia de que a previdência apresentava superávit e não necessitava de alterações. Ele citou a CPI da Previdência de 2017, da qual foi presidente, para reforçar a viabilidade do sistema previdenciário. O senador apontou como problemas as anistias, a falta de fiscalização adequada e os Refis, ressaltando a importância de cobrar dos devedores e combater a sonegação e os desvios de recursos.

Para Paim, é crucial que o dinheiro da previdência seja utilizado integralmente para atender aos benefícios dos aposentados e pensionistas, fortalecendo os mecanismos de fiscalização e controle. Este é um ponto que o senador tem defendido com veemência, buscando garantir a sustentabilidade e a justiça do sistema previdenciário brasileiro.

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