Operação Ypervoli desmantela organização criminosa que desviou mais de R$ 65 milhões em contratos públicos na região do DF

Na manhã desta quarta-feira (4), a Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União, deflagrou a Operação Ypervoli, com o intuito de desarticular uma organização criminosa envolvida em atos ilícitos como fraude em licitações, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro. A ação ocorreu em diversas cidades no entorno do Distrito Federal.

A operação mobilizou mais de 100 policiais federais e dez servidores da Controladoria-Geral da União, que estão cumprindo 27 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e oito mandados relacionados a medidas cautelares. Todos os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

As investigações conduzidas pela Polícia Federal e a auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União identificaram indícios de fraudes em mais de 100 contratos, totalizando um valor superior a R$ 65 milhões. A gravidade das irregularidades levou o Tribunal Regional Federal da 1ª Região a determinar o afastamento do prefeito da cidade sob investigação, além de proibir novos contratos públicos com as pessoas físicas e jurídicas envolvidas.

Os envolvidos na organização criminosa poderão ser responsabilizados por crimes como peculato, corrupção ativa e passiva, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. A operação visa coibir essas práticas ilegais e garantir a integridade e transparência nos processos licitatórios e na gestão de recursos públicos.

O desdobramento da Operação Ypervoli reforça o compromisso das instituições em combater a corrupção e a criminalidade, demonstrando que a aplicação rigorosa da lei é fundamental para a manutenção da ordem e da justiça em nossa sociedade. A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União seguem atentas e atuantes no combate aos desvios e infrações que prejudicam a administração pública e a sociedade como um todo.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo