De acordo com informações divulgadas pelo MPRJ, as denúncias foram feitas por crimes que incluem organização criminosa, tráfico de drogas, milícia armada, contravenção, pirâmide financeira, entre outras práticas ilícitas. Além disso, foi solicitado o bloqueio de R$ 303,027 milhões das contas das pessoas investigadas ou denunciadas.
A atuação do Gaeco foi destacada em três frentes principais: o combate às organizações criminosas, investigações financeiras e patrimoniais, e o enfrentamento da corrupção praticada por agentes públicos. Em um total de 44 ações penais oferecidas à Justiça, foram denunciados 92 servidores e ex-servidores públicos, 29 policiais militares da ativa, 11 ex-policiais ou aposentados, 12 policiais civis, dois ex-policiais civis ou aposentados, um policial penal, três delegados de polícia, além de ex-prefeitos, ex-secretários municipais e outros prestadores de serviços públicos.
Durante o período, o Gaeco deflagrou 42 operações para cumprimento de mandados obtidos judicialmente. Algumas das principais operações resultaram em importantes condenações, como a do conhecido Escritório do Crime, que levou à prisão dos irmãos Leandro e Leonardo Gouvêa da Silva por homicídio qualificado.
Além disso, a operação Petrorianos resultou na prisão de 18 policiais militares da ativa e um policial penal ligados a uma organização criminosa liderada pelo contraventor Rogério de Andrade. Outra operação significativa foi a Naufrágio, que desarticulou uma milícia na Comunidade Bateau Mouche e resultou na denúncia de um policial civil e dois policiais militares.
Destaca-se também a operação Murder Inc., que levou à prisão dos autores intelectuais dos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. No total, o MPRJ tem se empenhado em garantir a justiça e a segurança pública, buscando combater os crimes organizados e a corrupção no estado do Rio de Janeiro.