Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde por meio de um informe semanal, que destacou que a região Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no país, com 80,7% do total. Os estados mais afetados são São Paulo, com 487 casos (51,5%), Rio de Janeiro, com 216 casos (22,9%), Minas Gerais, com 52 casos (5,5%), e Bahia, com 39 casos (4,1%). Por outro lado, não houve registros de casos confirmados ou prováveis no Amapá, Tocantins e Piauí.
Entre os municípios com maior número de casos confirmados e prováveis da doença estão São Paulo (36,3%), Rio de Janeiro (16,9%), Belo Horizonte (4,6%), Salvador (3%) e Brasília (2,1%). O estado de São Paulo também lidera os casos suspeitos, respondendo por 40,5% do total, com 107 casos em investigação.
O perfil dos casos confirmados e prováveis no Brasil mostra que a maioria ocorre em pessoas do sexo masculino (94,9%) com idade entre 18 e 39 anos (75,7%). Apenas um caso foi registrado em uma criança de até 4 anos e não houve casos em gestantes até o momento.
O Ministério da Saúde informou que, até o momento, não houve óbitos por mpox no Brasil em 2022. Além disso, não foram registrados casos da nova variante 1b no país, que foi identificada pela primeira vez na República Democrática do Congo em setembro do ano passado. Mesmo com o aumento nos casos, é importante manter as medidas de prevenção e vigilância para evitar a disseminação da doença.