De acordo com o senador, 18 exonerações já foram realizadas até a última sexta-feira (30), todas elas a pedido dos próprios servidores. Irajá ressaltou que essas demissões aconteceram de forma rápida e significativa, especialmente considerando a importância estratégica dos funcionários na gestão do governador Wanderlei Barbosa. Ele levantou a questão se essa debandada indica uma crise na administração estadual ou se é um sinal de que o suposto esquema de corrupção no estado está começando a ruir.
Além disso, o senador apontou que o governo local antecipou o pagamento dos salários dos servidores estaduais do mês de agosto, sugerindo que essa medida foi uma estratégia para desviar a atenção da população em relação à operação da PF. Ele também destacou que, após a operação, os dados da gestão do governo estadual foram retirados do ar, alegadamente devido a uma inconsistência no servidor da plataforma. Essa ação afetou o acesso a informações e serviços de vários órgãos e secretarias, incluindo a Secretaria de Ação Social, que está sob investigação.
Irajá enfatizou que essas ações do governador Wanderlei Barbosa, como retirar do ar a plataforma de dados e transparência, prejudicam a sociedade ao dificultar o controle social e a fiscalização, fundamentais para a democracia. Ele concluiu seu discurso acusando Barbosa de liderar uma máfia envolvida em vários escândalos de corrupção ao longo de seus quase três anos à frente da gestão do governo tocantinense.