A nota divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) intitulada “Retrato dos Rendimentos do Trabalho – Resultados da PNAD Contínua do Segundo Trimestre de 2024” revelou que os trabalhadores por conta própria, empregados sem carteira e do setor público tiveram um crescimento interanual da renda acima de 7% no segundo trimestre do ano, enquanto os trabalhadores privados com carteira registraram um crescimento de 4,4%, mantendo taxas de crescimento mais lentas.
Dentre os grupos analisados, os maiores aumentos na renda foram observados na Região Nordeste, entre trabalhadores acima de 60 anos e com ensino superior. Por outro lado, trabalhadores com ensino fundamental incompleto ou com escolaridade inferior tiveram um fraco aumento na renda. Os rendimentos habituais das mulheres apresentaram um crescimento maior do que o dos homens ao longo de 2023, mas no segundo trimestre de 2024, o crescimento da renda foi superior entre os homens.
Em termos setoriais, os piores desempenhos da renda habitual ocorreram nos setores de construção, agricultura e serviços profissionais, enquanto os trabalhadores da indústria e da administração pública apresentaram crescimentos superiores a 8%. A análise desses dados demonstra um panorama diversificado da situação econômica dos trabalhadores brasileiros em diferentes setores e regiões do país.