Em um mergulho pela história dos edifícios, a exposição revela que o Palácio Conde dos Arcos e o Palácio Monroe tiveram destinos diferentes, com o último sendo demolido em um determinado momento. Emerge uma dificuldade em obter informações detalhadas sobre esses prédios, já que foram sede do Senado em uma época em que a preservação do patrimônio histórico não era prioridade.
Por meio de maquetes tridimensionais construídas em computação gráfica, os visitantes da exposição são convidados a explorar a arquitetura peculiar de cada edifício, como as linhas singulares de Oscar Niemeyer no Palácio do Congresso Nacional, as volutas e cúpulas do Palácio Monroe e a arquitetura sólida do Palácio Conde dos Arcos. O projeto gráfico da exposição combina tecnologia, história e arte para oferecer uma experiência imersiva.
A interatividade também é um destaque da exposição, permitindo que os internautas controlem o ritmo em que as informações são apresentadas, proporcionando uma experiência semelhante a um videogame. Para os responsáveis pela exposição, é essencial preservar a memória dos palácios e, ao mesmo tempo, promover uma forma diferente de consumir o conteúdo histórico.
A diretora da Agência Senado ressalta a importância da exposição para permitir que os cidadãos fora de Brasília tenham acesso à história do Senado nos últimos 200 anos. A iniciativa visa agregar comunicação, tecnologia e informação para engajar o público e destacar o papel dos edifícios como reflexo do comportamento político de diferentes épocas.