De acordo com os relatos dos trabalhadores resgatados, eles estavam alojados em um ambiente precário dentro de uma usina de álcool e açúcar, onde trabalhavam sem carteira assinada há três meses. Além disso, eles eram obrigados a arcar com custos de aluguel e energia nos alojamentos, que mais se assemelhavam a depósitos de lixo. O empregador também não fornecia água potável, o que caracterizava diversas irregularidades.
Além do pagamento das verbas trabalhistas devidas, os auditores fiscais do Trabalho exigiram dos contratantes o registro dos trabalhadores e o pagamento das passagens de retorno para todos aqueles que desejassem voltar aos seus Estados de origem. O combate ao trabalho análogo à escravidão pode ser denunciado remotamente e de forma sigilosa por meio do Sistema Ipê, disponível no site do Ministério do Trabalho e Emprego.
É importante ressaltar a importância dessa ação de fiscalização para coibir práticas abusivas e desumanas no ambiente de trabalho, garantido assim os direitos e a dignidade dos trabalhadores. A sociedade civil e as autoridades devem permanecer vigilantes e atuantes no combate a esse tipo de crime.