Ato em algumas capitais brasileiras pede impeachment de ministro do STF; Senado é criticado por omissão

Na última terça-feira (10), o senador Eduardo Girão, do partido Novo, fez um pronunciamento remoto para destacar os atos públicos que ocorreram no domingo (8) em algumas capitais do Brasil, principalmente em São Paulo, onde manifestantes pediram o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o parlamentar, a população está indignada com o Senado, que, na visão de Girão, tem sido omisso em relação aos abusos praticados pelo ministro.

Girão ressaltou que a população saiu às ruas com esperança e fé, e afirmou que é necessário reequilibrar os Poderes da República em prol das futuras gerações. Ele criticou o que chamou de uma democracia sem povo em Brasília e um povo sem democracia na Avenida Paulista, ressaltando o temor das pessoas que se sentem censuradas nas redes sociais.

O senador também mencionou o “superpedido de impeachment”, entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por um grupo de parlamentares na segunda-feira (9). Este pedido, considerado o maior da história do Senado Federal, contou com a assinatura de juristas e deputados federais.

Embora 34 senadores tenham se manifestado publicamente a favor da urgência do pedido, optaram por não assinar o documento, uma vez que cabe exclusivamente ao Senado analisar processos de impeachment contra ministros do Supremo. Girão afirmou ser fundamental que o Senado analise o caso, pois a sociedade exige uma resposta no que diz respeito à censura e aos abusos sofridos pelo povo brasileiro.

O senador enfatizou a importância de dar uma resposta à população diante da situação insustentável atual, afirmando que não é mais possível contornar o problema. Girão concluiu que chegamos ao fundo do poço e é preciso agir para garantir a democracia e o respeito às liberdades individuais dos cidadãos.

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