Em termos absolutos, o Brasil investe menos em educação em comparação com os países da OCDE. No ensino fundamental, por exemplo, o país investe em média US$ 3.668 por aluno, em contraste com os US$ 11.914 investidos pelos países membros da OCDE. Essa disparidade se mantém no ensino médio e superior, com os gastos por aluno no Brasil sendo significativamente inferiores.
Além disso, a parcela dos gastos públicos com educação em relação aos gastos totais do governo também diminuiu no Brasil, passando de 11,2% em 2015 para 10,6% em 2021. Apesar disso, o país ainda apresenta percentuais superiores aos países da OCDE, que tiveram uma leve redução nesse mesmo período.
Outro ponto de destaque do relatório é a situação dos professores no Brasil. Em comparação com a média da OCDE, os professores brasileiros recebem salários mais baixos e trabalham mais horas. O salário médio anual dos professores do ensino fundamental, por exemplo, é 47% inferior à média da organização. Além disso, os professores brasileiros lecionam mais horas anualmente do que a média da OCDE.
Diante desses dados, fica evidente a necessidade de investimentos mais robustos na educação brasileira, tanto em termos de recursos financeiros quanto de valorização dos profissionais da área. A educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento social e econômico de um país, e o Brasil precisa redobrar seus esforços para garantir uma educação de qualidade para todos os seus cidadãos.