O corpo da vítima foi identificado como sendo de Carlos de Lima Torres, um homem de 36 anos que vivia em situação de rua. O Instituto Médico Legal de Arapiraca recolheu o corpo após ser encontrado às margens do canal, decapitado e em avançado estado de decomposição. Os papiloscopistas realizaram um trabalho de recuperação da derme por meio da fervura e, em seguida, utilizaram a técnica da microadesão para coletar as impressões digitais, obtendo êxito na identificação.
Após confrontar as impressões digitais com o arquivo civil, não foi encontrada nenhuma correspondência no sistema ABIS de Alagoas. No entanto, na segunda-feira (9), familiares de uma pessoa desaparecida compareceram ao IML de Arapiraca em busca de informações sobre o corpo encontrado, suspeitando que poderia ser o parente desaparecido que residia em Paulo Afonso, na Bahia.
Com base nos dados fornecidos pela família, os papiloscopistas solicitaram ao Instituto de Identificação da Bahia uma busca no prontuário civil correspondente, obtendo uma resposta positiva. Após o exame comparativo, foi confirmado que o corpo era da pessoa desaparecida, permitindo que a família pudesse sepultar seu ente querido em um curto espaço de tempo, encerrando a dúvida e possibilitando a declaração do óbito.
Carlos de Lima Torres, o falecido identificado, vivia em situação de rua em Paulo Afonso e agora a chefia do IML de Arapiraca aguarda o retorno da família com a funerária para proceder com a retirada e o sepultamento do corpo. A identificação necropapiloscópica foi fundamental nesse processo, demonstrando a importância da ciência forense na resolução de casos como esse.