Redução histórica nos preços da energia elétrica impulsiona deflação de 0,02% em agosto, revela IBGE

Em agosto deste ano, a inflação oficial teve uma queda de 0,02%, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Rio de Janeiro. Dentre os itens que mais contribuíram para essa redução, destaca-se a energia elétrica, com uma redução de preços de 2,77%.

A diminuição no valor da energia elétrica pode ser explicada pelo retorno à bandeira tarifária verde no mês de agosto, assim como pela redução das tarifas em algumas cidades do país, como São Paulo, São Luís, Vitória e Belém. Essa redução nos preços contribuiu significativamente para a deflação no período.

Além da energia elétrica, outro item que teve impacto na queda da inflação foram os alimentos para consumo em domicílio, com um recuo médio de preços de 0,73%. Produtos como tubérculos, raízes e legumes apresentaram uma queda expressiva de preços, devido à maior oferta desses alimentos no mercado.

Por outro lado, a gasolina foi um dos itens que evitou uma queda maior na taxa de inflação em agosto, com uma alta de 0,67%. Com dois reajustes seguidos, o combustível acumula uma elevação de preços de 3,84% desde julho.

Alguns alimentos também apresentaram inflação no mesmo período, como mamão, banana-prata e café moído. Além disso, a refeição fora do domicílio e itens como planos de saúde e educação de nível superior tiveram alta de preços relevantes em agosto.

Portanto, a variação dos preços de energia elétrica, alimentos e combustíveis foram os principais responsáveis pela movimentação da inflação oficial em agosto, conforme os dados divulgados pelo IBGE.

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