Durante sua fala, Izalci alertou para um dado alarmante: os focos de incêndio no Cerrado em 2024 já ultrapassaram a quantidade registrada na Amazônia. Segundo o senador, somente nesta semana foram contabilizados 2,4 mil focos de incêndio na região. Esse aumento da destruição do Cerrado é motivo de preocupação, pois o bioma abriga uma biodiversidade rica, composta por diversas espécies de aves, mamíferos, anfíbios e répteis.
Além disso, o Cerrado é responsável pela preservação das nascentes de oito bacias hidrográficas e de alguns dos principais rios do país. Portanto, a sua degradação representa um impacto significativo não apenas na fauna e flora locais, mas também nos recursos hídricos essenciais para o abastecimento de água em diversas regiões do Brasil.
Em seu discurso, o senador também fez críticas à criação da Autoridade Climática Nacional, uma agência anunciada pelo governo federal para lidar com eventos naturais extremos. Izalci questionou a eficácia dessa iniciativa, sugerindo que poderia ser apenas mais um órgão burocrático sem efetividade real. Para o senador, o verdadeiro problema está na falta de ações concretas de preservação ambiental e no descaso das autoridades com as questões ambientais.
Diante desse cenário preocupante, Izalci Lucas reforçou a importância de políticas efetivas de proteção ao meio ambiente e de um compromisso real com a preservação dos biomas brasileiros. É fundamental que medidas urgentes sejam tomadas para garantir a sustentabilidade do Cerrado e de outros ecossistemas importantes para a biodiversidade e o equilíbrio ambiental do país.