Essa operação é uma continuação da ação deflagrada em 19 de dezembro de 2023, na qual foram apreendidos 27 cartões bancários em nome de terceiros, 70 documentos de identificação falsos, um manuscrito com dados de 21 benefícios previdenciários, entre outros materiais. Além disso, foi encontrada uma carteira da OAB/RJ obtida ilegalmente pelos investigados, utilizando documentos falsos.
Após análise do material apreendido, foi confirmada a existência de 27 benefícios fraudulentos, resultando em um prejuízo de R$ 8.710.000 aos cofres públicos. A investigação identificou o envolvimento de gerentes bancários, servidor do INSS, despachante, pessoas se passando por beneficiários fictícios e fraudadores que colaboravam na execução e manutenção das fraudes.
Além das prisões e buscas, a Justiça também determinou o bloqueio de bens no valor do prejuízo causado e o sequestro de 11 imóveis dos investigados. Os crimes pelos quais os envolvidos responderão incluem associação criminosa, estelionato previdenciário, falsidade de documento público e lavagem de dinheiro, podendo resultar em penas superiores a 26 anos de prisão.
A operação recebeu apoio do Núcleo Regional de Inteligência da Previdência Social no Rio de Janeiro, bem como da Unidade de Inteligência da Delegacia de Repressão aos Crimes Fazendários da PF/RJ. O nome da operação faz referência ao lagarto Estelião, conhecido por sua capacidade de mudar de cor para enganar seus inimigos, associado à falsidade, dando origem à palavra estelionato.