O Projeto de Lei 3.148/2024, originado na Câmara dos Deputados, foi aprovado no Plenário do Senado nesta quarta-feira (11) e agora aguarda a sanção presidencial. O relatório favorável do senador Cid Gomes (PSB-CE) foi fundamental para que a proposta fosse aprovada pela Comissão de Educação e Cultura (CE). Ao se pronunciar sobre a importância da homenagem, o senador Flávio Arns (PSB-PR) destacou o legado deixado por Eduardo Campos.
Nascido em Recife em 1965, Campos era reconhecido como uma das grandes lideranças políticas do país. Formado em economia pela UFPE, iniciou sua carreira política como chefe de gabinete de Miguel Arraes, seu avô e ex-governador de Pernambuco. Entre sua trajetória política, destacam-se os mandatos como deputado estadual e federal, além de sua atuação como ministro da Ciência e Tecnologia e governador de Pernambuco.
Em 2014, Eduardo Campos lançou-se como candidato à Presidência da República, ao lado da atual ministra do meio ambiente, Marina Silva. No entanto, um trágico acidente aéreo interrompeu sua trajetória política, causando sua morte aos 49 anos. A proposta de inscrição de seu nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria busca eternizar sua memória e reconhecer sua contribuição para a construção do país.
Localizado no memorial cívico Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é destinado a homenagear brasileiros e brasileiras que dedicaram suas vidas à defesa e construção do Brasil com heroísmo. A inscrição de Eduardo Campos neste livro é um merecido reconhecimento de sua importância para a história política do país.
Portanto, a possível inclusão do nome de Eduardo Campos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria representa não apenas uma homenagem póstuma, mas também o reconhecimento da importância de sua contribuição para o Brasil. Sua memória permanecerá viva e inspiradora para as futuras gerações de líderes políticos.
