A abertura da investigação foi feita a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) em dezembro do ano passado, após reportagens e denúncias feitas por políticos de oposição exporem a suposta prática de Janones de solicitar a devolução de parte dos salários de seus funcionários para fins eleitorais, por meio de áudios enviados via Whatsapp.
O relatório do indiciamento revelou que houve um aumento significativo no patrimônio de Janones nos anos de 2019 e 2020, com valores a descoberto de R$ 64,4 mil e R$ 86,1 mil, respectivamente. Segundo a PF, esses dados, somados a outras provas obtidas durante a investigação, reforçam a suspeita de que houve a prática de “rachadinha” no gabinete do deputado.
A Agência Brasil entrou em contato com o gabinete de André Janones em busca de um posicionamento sobre o indiciamento, porém ainda não obteve resposta. O espaço está aberto para manifestação do parlamentar ou de sua defesa.
Este é mais um capítulo de uma série de investigações envolvendo parlamentares em esquemas de desvio de verbas e corrupção, reforçando a necessidade de transparência e ética na atuação dos representantes do povo. A população aguarda por respostas e punições efetivas para garantir a integridade e a seriedade do poder legislativo.