Silveira ressaltou que a decisão de implementar o horário de verão não pode ser tomada de forma precipitada, considerando sua influência no cotidiano dos brasileiros. Ele enfatizou a importância de um planejamento adequado e ressaltou que, se necessário, o horário de verão poderá ser reativado. Para isso, determinou que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico e a Secretaria Nacional de Energia Elétrica se reúnam com o Operador Nacional do Sistema Elétrico para elaborar um plano de contingência para o verão de 2024/2025.
Além disso, o ministro mencionou que pesquisas indicam impactos positivos do horário de verão em setores econômicos como o turismo, bares e restaurantes. Ele destacou a importância de reduzir o despacho de usinas térmicas nos horários de pico de consumo, ressaltando a necessidade de manter o equilíbrio do setor elétrico brasileiro.
Silveira também abordou a questão da demanda energética no país, enfatizando a importância da geração de energia diante do aumento global das temperaturas. Ele ressaltou a necessidade de transição para uma economia verde, que combine desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental e responsabilidade social.
Durante o evento em São Paulo, o ministro discutiu medidas para melhorar a qualidade dos serviços prestados pela empresa Enel Distribuição São Paulo, em meio a recentes apagões no estado. Ele lembrou que o horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 e funcionou continuamente de 1985 a 2019, quando foi revogado devido a alegações de pouca efetividade na economia energética.
O retorno do horário de verão ainda está em análise pelo Ministério de Minas e Energia, que considera diversos aspectos antes de tomar uma decisão final, visando garantir a segurança energética para toda a população brasileira. A possibilidade de implementar essa medida continua sendo estudada com responsabilidade e cuidado.