Os estados do Centro-Oeste, Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia, São Paulo e Paraná foram os mais afetados pelas condições climáticas desfavoráveis. A Conab também apontou um excesso de precipitação no Rio Grande do Sul, impactando as lavouras de primeira safra. Apesar desses desafios, a safra ainda é considerada a segunda maior da série histórica.
A área semeada para a safra atual está estimada em 79,82 milhões de hectares, representando um aumento de 1,6% em relação ao período anterior. No entanto, a produtividade média das lavouras teve uma redução de 8,2%, saindo de 4.072 quilos por hectare para 3.739 quilos por hectare.
No que diz respeito à soja, a cultura foi uma das mais afetadas pelo clima adverso, com uma redução estimada de 7,23 milhões de toneladas em relação à safra anterior. O atraso no início das chuvas e as altas temperaturas nas regiões produtoras foram os principais fatores que contribuíram para essa queda.
Já o milho também teve seu desempenho prejudicado, principalmente na primeira safra, devido às altas temperaturas e chuvas irregulares. A Conab identificou uma redução na área destinada ao cultivo do grão, resultando em uma colheita total estimada de 115,72 milhões de toneladas, uma queda de 12,3% em relação ao ciclo anterior.
A produção de algodão, por sua vez, teve um aumento de 15,1%, com destaque para a produção de pluma, que atingiu um novo recorde na série histórica. O arroz e feijão também apresentaram um crescimento na produção nesta safra, impulsionados pelo aumento da área cultivada e da produtividade.
Em resumo, as condições climáticas adversas impactaram a produção agrícola do país, resultando em reduções significativas em diversas culturas. A Conab continua monitorando a situação e fornecendo projeções atualizadas para o setor.