Durante seu pronunciamento, Zequinha ressaltou que o relatório elaborado pelo deputado retira elementos essenciais que definem o objetivo do Pronaf Marajó. O senador argumentou que o texto proposto por Puppio não considera as particularidades e necessidades específicas da região, removendo a garantia de condições especiais para os agricultores familiares e empreendimentos familiares locais em relação às linhas de crédito rural e aos serviços de assistência técnica e extensão rural.
Ainda em sua fala, o senador destacou a justificativa utilizada por Puppio para a supressão de determinados artigos, apontando que o deputado considerou injusto e desproporcional um tratamento diferenciado para os agricultores da Ilha do Marajó em comparação com outras regiões do país, como o Semiárido. Zequinha rebateu essa argumentação, evidenciando que o Semiárido Nordestino já dispõe de uma linha especial do Pronaf, enquanto o Marajó carece urgentemente de uma iniciativa similar.
Por fim, o parlamentar enfatizou a importância de manter linhas de crédito específicas para diferentes realidades, salientando a necessidade de criar medidas que atendam às demandas dos produtores rurais do Marajó, que enfrentam inúmeras dificuldades. A divergência de opiniões entre Zequinha Marinho e Augusto Puppio demonstra a complexidade das discussões em torno de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento rural, ressaltando a importância do debate e da busca por soluções que contemplem as diferentes realidades do país.