Defensoria Pública da União defende ação imediata contra incêndios em terras indígenas no Mato Grosso, com apoio do STF.

A Defensoria Pública da União (DPU) demonstrou preocupação com a situação dos incêndios florestais em terras indígenas no Mato Grosso e instou o Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, ligado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a adotar ações imediatas para proteger esses territórios. Em um ofício enviado na quarta-feira (11), a Defensoria Regional dos Direitos Humanos no estado solicitou a criação de um plano específico e emergencial para lidar com a situação.

De acordo com a DPU, a Terra Indígena Capoto Jarinã está enfrentando 460 focos de incêndio, contando apenas com 20 brigadistas para combater as chamas. Diante dessa realidade preocupante, a Defensoria pede a intervenção urgente para evitar danos maiores ao meio ambiente e à população indígena.

Essa iniciativa da DPU surgiu após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, determinar medidas para enfrentar as queimadas na Amazônia e no Pantanal. A decisão inclui a convocação de mais bombeiros militares para reforçar a Força Nacional de combate aos incêndios, provenientes de estados que não foram afetados pelas chamas. Além disso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) terá que intensificar a fiscalização nas estradas da região.

A Defensoria destaca a importância de uma ação conjunta e efetiva para controlar a situação e proteger o meio ambiente e as comunidades locais. A urgência das medidas é evidenciada pela gravidade dos incêndios e pela escassez de recursos para combatê-los, o que coloca em risco não apenas a fauna e flora, mas também a vida e cultura dos povos indígenas afetados. É fundamental que as autoridades competentes ajam rapidamente para evitar danos irreparáveis à região.

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