Segundo dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP/Gripe) do Ministério da Saúde (MS), os casos fatais da doença triplicaram de janeiro a agosto de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. Foram registradas 46 mortes e 224 casos neste ano, enquanto no ano anterior foram 15 óbitos e 74 casos.
O médico infectologista Renee Oliveira, chefe de Gabinete de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Sesau, explica que a influenza, causada pelos vírus A e B, pode levar a sintomas graves e até mesmo à hospitalização, podendo resultar em óbito. Os subtipos H1N1 e H3N2 do vírus influenza A são os mais comuns, sendo o H1N1 o mais letal.
Os sintomas mais comuns da influenza incluem febre, tosse, calafrios, dor de garganta, coriza e dor de cabeça. Em caso de agravamento dos sintomas, é aconselhável procurar atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) próxima.
Além da vacinação, medidas preventivas como ventilação adequada dos ambientes e o cuidado com pessoas sintomáticas são essenciais para reduzir a transmissão dos vírus respiratórios. A transmissão da influenza ocorre principalmente por meio de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar, podendo ser inaladas por pessoas próximas.
Portanto, a Sesau reforça a importância de manter a vigilância e adotar medidas preventivas para proteger a saúde e evitar a propagação da gripe. A colaboração de toda a população é fundamental para enfrentar esse desafio de saúde pública.