A qualidade do ar na Região Metropolitana de São Paulo piorou significativamente, tornando a capital paulista a cidade mais poluída do mundo na última semana. A poluição do ar, juntamente com a fumaça de incêndios florestais, baixa umidade e onda de calor, contribui para o aumento da radiação UV que atinge a superfície terrestre. Além disso, a previsão do CPTEC indica que a temperatura poderá chegar a 34ºC na sexta-feira (20), o que aumenta a sensação de desconforto e riscos à saúde.
Diante da situação crítica, autoridades como a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se reuniram para discutir medidas emergenciais. O governo de São Paulo prorrogou o fechamento de 81 unidades de conservação devido aos incêndios, reforçando o efetivo de bombeiros civis e investindo em aeronaves de combate ao fogo.
Para lidar com os impactos na saúde da população, o Ministério da Saúde enviou técnicos para elaborar planos de ação em regiões afetadas pelos incêndios, como Ribeirão Preto. Recomendações de hidratação, abrigo em locais frescos, evitação de atividades físicas ao ar livre e distanciamento de focos de queimadas foram divulgadas à população.
Além de São Paulo, o governo federal está monitorando e prestando assistência a outras regiões afetadas por secas e queimadas, como Acre, Amazonas e Rondônia. A Força Nacional do SUS realizará visitas para apoiar o enfrentamento dos impactos causados pela crise climática. A população deve seguir as orientações das autoridades para proteger a saúde e minimizar os riscos decorrentes das condições adversas.