Segundo comunicado divulgado pelo ministério, o apoio da Força Nacional do SUS se dará em três níveis distintos. O primeiro deles consiste na orientação e organização da rede assistencial, com foco na ampliação dos serviços, especialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde a maioria dos problemas de saúde decorrentes das queimadas pode ser tratada.
O segundo nível de apoio prevê a disponibilização de pontos de hidratação para a população afetada. Já o terceiro nível contempla a utilização de estruturas maiores, como hospitais de campanha, caso haja colapso na rede de atendimento à saúde, cenário que felizmente não se apresenta no momento.
Em São Paulo, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, se reuniram com o governador Tarcísio de Freitas para discutir a crise climática que assola o estado. Técnicos da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES) foram enviados para Ribeirão Preto com o intuito de ajudar os gestores locais na elaboração de planos de ação para enfrentar a situação.
A atuação conjunta entre o Ministério da Saúde, o Ministério do Meio Ambiente e os governos estaduais busca priorizar a prevenção e adotar medidas estruturantes para garantir a saúde e o bem-estar da população diante das queimadas e incêndios florestais. A criação da Sala de Situação Nacional de Emergência Climática em Saúde e as orientações divulgadas para proteger os trabalhadores envolvidos no combate às chamas são exemplos das ações em andamento para mitigar os impactos dessa crise ambiental. Além disso, o monitoramento contínuo das áreas afetadas pela Força Nacional do SUS e a Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar refletem a importância de um trabalho conjunto e integrado para garantir a saúde e segurança da população em meio a esse cenário desafiador.