Durante uma entrevista concedida a veículos de comunicação, a ministra ressaltou a gravidade da situação e a necessidade de ação imediata por parte dos agentes públicos. Ela destacou que, apesar da proibição do uso do fogo em todo o território nacional, ainda há pessoas cometendo esses crimes e colocando em risco a vida de todos, além de agravar os problemas ligados às mudanças climáticas.
Marina Silva enfatizou a importância de aplicar penas mais rígidas para aqueles que são responsáveis por atear fogo em áreas protegidas, ressaltando que algumas medidas já estão sendo tomadas, como a prisão de 17 pessoas e a abertura de 50 inquéritos. A ministra acredita que é necessário investigar a fundo para identificar os envolvidos e possíveis incentivadores por trás desses atos criminosos.
Ela comparou os incêndios criminosos à tentativa de golpe ocorrida em janeiro de 2023, destacando a intenção dos criminosos em causar o caos no país. Marina também alertou sobre os impactos econômicos dessas ações, citando um prejuízo de R$ 2 bilhões para os agricultores de São Paulo, em decorrência das queimadas.
Além disso, a ministra salientou a importância da preservação das florestas e da necessidade de combater a ação de indivíduos que estão colocando fogo de forma deliberada, prejudicando não apenas o meio ambiente, mas também a economia e a saúde das pessoas. Ela ressaltou a urgência de ações concretas e efetivas para conter essa prática criminosa e proteger as áreas naturais do Brasil.