De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, Marçal deu entrada na instituição com traumatismo no tórax e no punho direito, sem complicações associadas. O ex-coach sofreu uma pequena fissura no sexto arco costal, além de lesões no punho e no dedão, após o incidente durante um debate televisionado.
Marçal acusou Datena de ter provocado a agressão e destacou que o apresentador o atacou depois que ele o acusou de estupro durante o debate. O ex-coach classificou a ação como uma “tentativa de homicídio”, porém garantiu que pretende dar continuidade à sua campanha eleitoral.
Em sua defesa, Datena reiterou sua candidatura e divulgou uma nota afirmando que não apoia o uso da violência para resolver conflitos, mas justificou que se sentiu obrigado a agir diante de provocações e agressões verbais por parte de seu oponente. O apresentador admitiu ter errado, porém ressaltou que não se arrepende de sua atitude.
A confusão entre os apoiadores dos candidatos também foi destaque, com relatos de socos, acusações de racismo e descontentamento de eleitores com a postura dos políticos durante o embate. Marçal demonstrou insatisfação com a postura de Marina Helena (Novo) e afirmou que a hostilidade contra ele é generalizada entre seus oponentes.
O episódio chamou atenção para a polarização e a agressividade presentes na campanha eleitoral, revelando a tensão existente entre os candidatos e seus apoiadores. A violência verbal e física que marcou o embate entre Marçal e Datena ressalta a importância do respeito e da civilidade no processo democrático.