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Presidente do STF cobra seriedade do Judiciário no combate às queimadas criminosas no país, afirma Luís Roberto Barroso

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luís Roberto Barroso, fez um apelo enfático nesta segunda-feira (16) em relação ao combate às queimadas criminosas que têm assolado o território brasileiro. Durante sua participação na abertura da reunião do Observatório do Meio Ambiente e de Mudanças Climáticas do CNJ, Barroso destacou a importância da seriedade por parte do Poder Judiciário no enfrentamento dessa questão.

Em seu discurso, o presidente do STF relatou ter recebido uma ligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que expressou sua preocupação com a impunidade dos responsáveis pelas queimadas intencionais. Barroso ressaltou a necessidade de os juízes brasileiros tratarem esse crime com a gravidade que ele merece.

De acordo com Barroso, informações técnicas comprovam que todas as queimadas na Amazônia e no Pantanal são resultado da intervenção humana. Ele destacou que existem dois tipos de ações criminosas: a queima deliberada das matas e a queima de lixo, que também tem contribuído para a propagação dos incêndios que têm devastado o país.

No dia anterior, o ministro Flávio Dino, do STF, concedeu autorização para que o governo federal emita créditos extraordinários fora dos limites fiscais com o intuito de combater as queimadas. Além disso, Dino determinou medidas como a contratação emergencial de brigadistas e o aumento do efetivo da Força Nacional para enfrentar os incêndios na Amazônia e no Pantanal.

A preocupação com as queimadas e a necessidade de ação urgente por parte do Judiciário e do governo foram temas centrais nas recentes discussões sobre a crise ambiental que o Brasil enfrenta. A cobrança por seriedade e responsabilidade no combate a esse problema é uma pauta urgente que não pode ser negligenciada.

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