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Ministra Marina Silva critica penas brandas para crimes ambientais e defende endurecimento da legislação contra incêndios criminosos no Brasil.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, manifestou sua preocupação em relação às penas previstas nas leis brasileiras para crimes ambientais, especificamente para o uso do fogo em incêndios criminosos. Em entrevista ao programa “Bom Dia Ministra”, do Canal Gov, a ministra destacou que as penas atuais, que variam de dois a quatro anos de prisão, são consideradas leves e muitas vezes resultam em penas alternativas ou relaxamento por parte dos juízes.

Segundo Marina Silva, atualmente, qualquer incêndio florestal é considerado criminoso e representa uma ameaça ao meio ambiente, à saúde pública, ao patrimônio e à economia do Brasil. Ela ressaltou que a proibição do uso do fogo foi decretada recentemente em estados como Rondônia e Pará, devido à gravidade da situação.

A ministra também alertou para a extrema seca que assola a maioria dos estados brasileiros, exceto Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ela enfatizou que a mudança climática tem contribuído para altas temperaturas e eventos climáticos extremos, o que facilita a ação de criminosos que provocam incêndios intencionalmente.

Marina Silva revelou que medidas estão sendo discutidas para endurecer as penas relacionadas aos incêndios criminosos, inclusive projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional. Além disso, a ministra destacou a importância do serviço de inteligência para investigar e punir os responsáveis por incêndios florestais.

O governo federal, de acordo com Marina Silva, está empenhado em combater os incêndios em todo o país, trabalhando em conjunto com órgãos estaduais e o Corpo de Bombeiros. Ela ainda citou uma medida provisória que permite o uso de aeronaves e tripulação estrangeira no combate aos incêndios, visando uma cooperação internacional para enfrentar essa situação crítica.

Em resumo, a ministra Marina Silva demonstrou preocupação com a gravidade dos incêndios florestais no Brasil e enfatizou a necessidade de medidas mais rígidas para punir os responsáveis por esses crimes ambientais. A situação continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes.

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