Durante o encontro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente Jair Bolsonaro e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, manifestaram preocupação com a série de incêndios que têm destruído áreas florestais em todo o país. Lula mencionou a suspeita de envolvimento criminoso nos incêndios, destacando a anormalidade da situação e citando as convocações para atos com a frase “Vai pegar fogo”, o que ele considera estranho.
Pacheco e Lira também apontaram para possíveis ações coordenadas por trás dos incêndios, com o presidente do Senado destacando a orquestração por trás dos focos de incêndio e o líder da Câmara mencionando a influência criminosa nessas ocorrências.
Além disso, o aumento das penas para crimes ambientais foi um dos temas discutidos na reunião. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, mencionou a proposta de equiparar as punições para incêndios florestais com as de incêndios comuns, para garantir uma maior severidade nas penalidades impostas aos criminosos.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, defendeu a importância de aprimorar a legislação vigente, principalmente no que diz respeito aos crimes contra a fauna e a flora e do Código Penal. Ele destacou a necessidade de uma mobilização nacional de juízes para lidar com as questões ambientais e a recomendação para priorizar inquéritos e ações relacionadas a infrações ambientais.
Essa reunião entre as autoridades e a discussão sobre a origem criminosa dos incêndios florestais demonstra a importância de medidas efetivas para combater esses problemas e proteger o meio ambiente para as gerações futuras.