São Félix do Xingu, no Pará, desponta como a cidade com o maior número de queimadas, contabilizando 6.474 focos. Em segundo lugar está Altamira, também no Pará, com 5.250 registros de incêndios. Outras cidades que se destacam nesse triste ranking são Corumbá (MS) com 4.736 focos, Novo Progresso (PA) com 4.598, Apuí (AM) com 4.308 e Lábrea (AM) com 3.723 incêndios.
Um membro do Grupo Estratégico da Coalizão Brasil Clima, Beto Mesquita, alerta para a gravidade da situação, destacando que nove das dez cidades listadas estão na Amazônia, com exceção de Corumbá, que está localizada no Pantanal. O especialista enfatiza a importância de um combate efetivo aos incêndios, que se tornaram novos vetores de destruição, prejudicando não apenas o meio ambiente, mas também a fauna e a flora da região.
Diante desse cenário preocupante, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que seis estados da Amazônia apresentem explicações sobre a concentração de 85% dos focos de queimadas em apenas 20 municípios da região. Essa medida visa cobrar providências e ações efetivas dos governantes no combate e prevenção aos incêndios que estão devastando nossas florestas e colocando em risco a biodiversidade brasileira. É fundamental que estratégias adequadas sejam implementadas para garantir a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade das áreas afetadas.