Durante a entrevista, Góes ressaltou que o governo tem flexibilidade para apoiar os estados, o Distrito Federal e os municípios, uma vez que as despesas para combater os efeitos da emergência climática e ambiental estão fora do atual teto de gastos. Ele destacou que os recursos iniciais são destinados à Amazônia e ao Pantanal, com a previsão de uma medida provisória para contemplar outras regiões afetadas.
Recentemente, o governo anunciou um crédito extraordinário de R$ 514 milhões para o combate aos incêndios florestais, e o ministro do STF, Flávio Dino, autorizou a União a emitir créditos além dos limites fiscais impostos pelo teto de gastos.
Góes enfatizou a importância de que os estados e municípios apresentem planos de ação aprovados para terem acesso aos recursos disponibilizados. Ele assegurou que não faltarão recursos para as regiões atingidas, citando a aprovação de diversos planos para estados como Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso.
O ministro ressaltou que o país enfrenta a maior seca dos últimos 75 anos, agravada pelas mudanças climáticas. Nesta tarde, Góes se reunirá com outros ministros e governadores do Centro-Oeste e da Amazônia Legal para discutir a situação emergencial nessas regiões.
A reunião visa organizar a cooperação entre o governo federal e os governos estaduais, além de fortalecer a comunicação do presidente com o Congresso para garantir medidas ágeis. Ao final do encontro, são esperados encaminhamentos importantes para uma resposta mais eficaz diante da crise ambiental e climática enfrentada atualmente.