Segundo Girão, a escolha de Macaé Evaristo para ocupar esse importante cargo no governo federal levanta sérias questões sobre a postura do governo em relação à corrupção. O senador destacou que a ex-deputada responde a 13 processos por improbidade administrativa em Minas Gerais, relacionados ao período em que ocupou o cargo de secretária estadual de Educação. Além disso, citou também o caso do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que permanece em seu cargo apesar de acusações de corrupção.
Para Girão, a indicação de Macaé Evaristo evidencia a conivência do governo federal com a corrupção, tratando-a como um crime insignificante. Ele demonstrou preocupação com a falta de avanços em casos de denúncias de corrupção envolvendo outros ministros do governo, questionando o porquê do caso de Silvio Almeida ter sido resolvido rapidamente em comparação a outros casos.
O senador considera “muito estranho” o fato das denúncias contra o ex-ministro dos Direitos Humanos estarem sendo analisadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), levantando dúvidas sobre o real conhecimento do governo em relação a essas práticas criminosas.
É crucial para Girão que a sociedade tenha esclarecimentos sobre desde quando o governo tinha conhecimento dessas práticas e crimes, ressaltando que a permanência de indivíduos envolvidos em corrupção em cargos públicos aumenta o nível de constrangimento e repressão no ambiente de trabalho.
Diante dessas declarações contundentes do senador Eduardo Girão, é necessário que as autoridades competentes investiguem profundamente as acusações levantadas e garantam transparência e responsabilidade no tratamento dessas questões tão importantes para a sociedade.