As imagens mostram o rapaz sendo carregado utilizando uma corda e uma camisa, o que levantou questionamentos sobre a conduta dos policiais. Segundo a defesa dos militares, a medida foi adotada para prevenir que o próprio Robson causasse danos a si mesmo e a outras pessoas, incluindo os agentes da lei.
O juiz Ronaldo João Roth, responsável pela sentença divulgada recentemente, considerou a denúncia improcedente, afirmando que os policiais seguiram os procedimentos padrão do batalhão ao conduzir o civil preso em flagrante por furto ao hospital antes de levá-lo à delegacia. De acordo com a decisão judicial, os acusados agiram sem dolo, com o objetivo de preservar a integridade física de Robson.
O incidente ocorreu em junho de 2023, após o jovem ser pego furtando duas caixas de chocolate em um supermercado, fato que ele mesmo admitiu perante as autoridades dois meses depois.
Além disso, a defesa de Robson também entrou com um processo na justiça comum solicitando indenização por tortura. A data para o julgamento desta ação ainda não foi definida, conforme informou o advogado José Luiz de Oliveira Junior.
Dessa forma, o desfecho desse caso de tortura envolvendo policiais militares e um civil continua a gerar repercussão e discussões sobre os limites da atuação das forças de segurança. A absolvição dos agentes da lei levanta questionamentos e coloca em evidência a necessidade de um debate mais amplo sobre o uso da força policial em situações como essas.