O juiz responsável pelo caso, Marco Aurélio Adania, destacou em sua decisão que o incêndio de grandes proporções causado por Sebastião resultou na queima de uma área equivalente a 2.700 campos de futebol de flora e preservação ambiental. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio de relatório incluído no processo, constatou a destruição da vegetação e a morte de animais na região devido ao fogo.
A medida de manter Sebastião preso preventivamente foi justificada pelo magistrado como uma forma de garantir a ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a aplicação da Lei Penal, considerando as provas apresentadas que indicam a existência do delito e os indícios de autoria por parte do acusado.
A prisão de Sebastião faz parte da Operação Curupira, realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro com o objetivo de investigar e responsabilizar os envolvidos em incêndios criminosos no estado. Após ampla investigação e levantamento de dados de inteligência, foi possível identificar Sebastião como a pessoa flagrada em um vídeo descendo de uma motocicleta e ateando fogo em uma área de mata às margens da rodovia RJ-143.
A ação criminosa causou a destruição de cerca de 2,7 mil hectares, sendo 1,5 mil hectares de matas nativas protegidas. A Polícia Civil destacou a importância do trabalho conjunto das autoridades para responsabilizar e combater incêndios criminosos que provocam danos ambientais e colocam em risco a fauna e flora local.