A marcha teve início na Cinelândia e seguiu até os Arcos da Lapa, onde foi lançada a campanha “Rio Capital do Caô Climático”. O movimento teve início em 2007 com o intuito de evitar que as emissões de gases de efeito estufa ultrapassem níveis toleráveis.
Pedro Graça Aranha, coordenador da Coalizão pelo Clima no Rio de Janeiro, enfatizou a importância da luta contra os impactos do colapso climático. Ele ressaltou que o modelo de desenvolvimento econômico atual, baseado em latifúndio e petróleo, é responsável pela destruição do clima e da vida humana.
Durante a marcha, os manifestantes também alertaram para as consequências das ações humanas sobre o clima global, incluindo desmatamentos, queimadas e inundações. Com a temperatura média global já ultrapassando 1,5º Celsius, os ativistas chamam a atenção para a possibilidade de um aumento de até 3ºC até o fim do século. Esse cenário poderia resultar no derretimento de geleiras e no aumento do nível dos oceanos, afetando de forma significativa o clima do planeta.
O evento no Rio de Janeiro fez parte de um movimento global que visa sensibilizar e mobilizar a sociedade para a urgência de ações efetivas contra as mudanças climáticas. A Marcha pelo Clima demonstrou a união de diferentes setores da sociedade em prol de um planeta mais sustentável e justo para as futuras gerações.