Lucas Santos, motociclista que trabalha como entregador autônomo, participou do protesto e criticou a aplicação da multa. Para ele, a punição é injusta e desnecessária, destacando que muitos colegas de profissão também foram multados e se sentem perseguidos. Santos ressaltou a dificuldade dos motociclistas em arcar com o valor da multa, considerando a baixa remuneração da categoria.
O episódio que desencadeou a discordância entre os motociclistas e o DMTT ocorreu durante a escolta da ministra da Juventude e Modernização de Portugal, na BR-104, próximo à Universidade Federal de Alagoas. O vídeo que registrou o momento em que a motociclista foi derrubada pela viatura viralizou nas redes sociais, gerando revolta entre os profissionais.
Em resposta às críticas, o DMTT justificou que o valor da multa está estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), destacando a gravidade da infração cometida pelos motociclistas. Segundo o órgão, interromper, restringir ou perturbar a circulação de veículos sem autorização configura uma infração gravíssima, resultando em multas e suspensão do direito de dirigir.
Apesar da justificativa do DMTT, os motociclistas continuam a se manifestar contra a penalidade imposta, alegando que a multa é desproporcional e injusta. O episódio evidencia a tensão entre os agentes de trânsito e os profissionais que utilizam motocicletas como meio de trabalho, levantando questões sobre a segurança viária e a relação entre os usuários das vias e as autoridades de trânsito.