Inicialmente, a Jatobeton havia sido notificada com um prazo de cinco dias para apresentar documentação e informações sobre o acidente. No entanto, a empresa solicitou uma prorrogação do prazo, que foi concedida pelo MPT, estendendo o período até o dia 4 de outubro. Durante esse tempo, a empresa deverá explicar detalhes sobre as circunstâncias que levaram à morte do trabalhador.
Além disso, o MPT solicitou à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/AL) informações sobre o progresso das investigações. Após o acidente, a SRTE tomou a decisão de embargar a obra, como medida de segurança.
Por sua vez, o Departamento de Estradas e Rodagens de Alagoas (DER), também notificado para prestar esclarecimentos, solicitou sua exclusão das investigações, afirmando que realiza fiscalizações regulares no local e não identificou irregularidades. No entanto, o órgão deverá colaborar com informações relevantes para esclarecer o caso.
A morte do trabalhador Eraldo Rodrigues Neto levantou questões sobre a segurança e as condições de trabalho na obra da Ponte Divaldo Suruagy. A investigação em curso busca apurar responsabilidades e tomar medidas para evitar novos acidentes no local. A sociedade aguarda respostas concretas da empresa Jatobeton Engenharia e das autoridades competentes para garantir a segurança dos trabalhadores e a transparência nas obras públicas.