Empresa responsável por obra na Ponte Divaldo Suruagy tem 15 dias para explicar morte de trabalhador ao Ministério Público do Trabalho.

A empresa Jatobeton Engenharia está sob investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas após um acidente fatal na Ponte Divaldo Suruagy, que resultou na morte do trabalhador de 21 anos, Eraldo Rodrigues Neto. A empresa recebeu um prazo de 15 dias, a partir do dia 20 de setembro, para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.

Inicialmente, a Jatobeton havia sido notificada com um prazo de cinco dias para apresentar documentação e informações sobre o acidente. No entanto, a empresa solicitou uma prorrogação do prazo, que foi concedida pelo MPT, estendendo o período até o dia 4 de outubro. Durante esse tempo, a empresa deverá explicar detalhes sobre as circunstâncias que levaram à morte do trabalhador.

Além disso, o MPT solicitou à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/AL) informações sobre o progresso das investigações. Após o acidente, a SRTE tomou a decisão de embargar a obra, como medida de segurança.

Por sua vez, o Departamento de Estradas e Rodagens de Alagoas (DER), também notificado para prestar esclarecimentos, solicitou sua exclusão das investigações, afirmando que realiza fiscalizações regulares no local e não identificou irregularidades. No entanto, o órgão deverá colaborar com informações relevantes para esclarecer o caso.

A morte do trabalhador Eraldo Rodrigues Neto levantou questões sobre a segurança e as condições de trabalho na obra da Ponte Divaldo Suruagy. A investigação em curso busca apurar responsabilidades e tomar medidas para evitar novos acidentes no local. A sociedade aguarda respostas concretas da empresa Jatobeton Engenharia e das autoridades competentes para garantir a segurança dos trabalhadores e a transparência nas obras públicas.

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