De acordo com o presidente do COI, estudos mostram que mais de três bilhões de pessoas são adeptas dos games ao redor do mundo. Dentre esses adeptos, cerca de 500 milhões têm interesse em competições de E-Sports, seja em jogos que simulam esportes “convencionais” ou em outros tipos de jogos.
Um fator que torna os E-Sports ainda mais interessantes para o COI é que a maioria dos jogadores é jovem, com menos de 34 anos de idade. Essa faixa etária é de especial interesse para a entidade, que busca atrair e engajar uma geração mais jovem nos Jogos Olímpicos.
A criação de uma Olimpíada de E-Sports segue as iniciativas do COI em implementar competições na atmosfera eletrônica. Em 2021, a entidade criou a Série E-Sports Olímpica, um circuito de competições de esportes eletrônicos. Recentemente, o COI realizou a Semana de E-Sports em Singapura, em junho, com debates, exibições e competições em diversos jogos.
Durante esse evento, foram coroados campeões em dez jogos, a maioria deles simuladores de modalidades “reais”, como tiro com arco e taekwondo. Além disso, jogos de sucesso fora do cercado das modalidades esportivas, como “Just Dance” e “Fortnite”, também fizeram parte da semana.
Para Bach, esses eventos são apenas os primeiros passos para a instituição de uma Olimpíada de esportes eletrônicos. A intenção é que os Jogos Olímpicos de E-Sports sejam incluídos no calendário oficial, proporcionando uma plataforma para os jogadores de E-Sports competirem em nível mundial e representarem seus países.
A iniciativa do COI em trazer os jogos eletrônicos para a esfera olímpica é um reflexo da crescente popularidade dos E-Sports e do reconhecimento da importância dessa indústria. Com a inclusão dos jogos eletrônicos nos Jogos Olímpicos, o COI espera atrair uma audiência mais jovem e diversificada, além de garantir a relevância e a continuidade dos Jogos Olímpicos no futuro.
