Durante a conferência das Nações Unidas, o presidente terá a oportunidade de fazer um balanço da implementação do Acordo de Paris, estabelecido na COP 21 em 2015. O Brasil deverá endossar o compromisso de manter o aumento da temperatura média global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais e cobrar recursos para reparação e transição justa para países em desenvolvimento.
O Brasil também estabeleceu suas metas de redução de emissão de gases de efeito estufa, comprometendo-se a reduzir as emissões em 48% até 2025 e 53% até 2030 em relação aos níveis de 2005. Além disso, o país reiterou o compromisso de alcançar emissões líquidas neutras até 2050.
Além da participação na COP 28, o presidente Lula terá agendas bilaterais em outros países. Na Arábia Saudita, se reunirá com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman e participará de encontros com empresários locais. No Catar, buscará fortalecer as relações bilaterais, e na Alemanha se encontrará com o presidente Frank-Walter Steinmeier e o primeiro-ministro Olaf Scholz.
A expectativa é que sejam assinados acordos e memorandos de entendimento nas áreas de meio ambiente, bioeconomia, saúde, ciência, tecnologia e inovação. Além disso, a Alemanha é defensora do acordo Mercosul-União Europeia e um importante parceiro do Brasil nos campos tecnológico e industrial.
Essa retomada das viagens internacionais marca um novo momento para o presidente Lula, após ter se submetido recentemente a uma cirurgia para restaurar a articulação do quadril. Sua presença em eventos de cúpula como a COP 28 e a cúpula do Mercosul demonstra a importância do Brasil no cenário internacional e a busca por investimentos e parcerias que beneficiem o país.