O requerimento para a realização da audiência foi feito pelo deputado Guilherme Boulos, do PSOL-SP. Segundo Boulos, a modalidade Entidades é prioritária por atender o público que mais sofre com o problema da moradia, ou seja, famílias com renda de até R$ 2.460,00. Além disso, ele destaca que essa modalidade promove o envolvimento direto das organizações e movimentos sociais, garantindo o protagonismo das comunidades organizadas e famílias no processo de implementação, discussão e construção das unidades habitacionais.
O tema é de grande relevância, visto que a questão da moradia é um dos principais desafios enfrentados em diversas localidades do país. O Programa Minha Casa, Minha Vida tem como objetivo justamente atender as demandas habitacionais da população de baixa renda, buscando proporcionar moradias dignas e adequadas para milhares de famílias.
A audiência pública servirá como um espaço de discussão e proposição de ideias para a retomada efetiva do programa, buscando soluções que possam atender de forma mais eficaz e abrangente as necessidades das comunidades mais vulneráveis. A presença de representantes das entidades e movimentos sociais é fundamental para garantir que as vozes e demandas das comunidades diretamente afetadas sejam ouvidas e consideradas no processo de implementação do Programa Minha Casa, Minha Vida.
A expectativa é que a audiência seja um espaço de diálogo e construção conjunta de soluções para a questão habitacional no Brasil, contribuindo para a elaboração de propostas efetivas e inclusivas. A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados segue atenta e comprometida com a promoção de políticas públicas que visem a garantir moradia digna e o pleno direito à cidade para todos os brasileiros.