Durante seu discurso, o senador destacou que houve um discurso recorrente durante o período de transição entre 2022 e 2023 de que haveria uma dificuldade fiscal a ser enfrentada com a PEC da transição. Ele ressaltou que a PEC acresceu quase R$ 160 bilhões ou R$ 170 bilhões a mais do que as receitas que eram previstas para este ano. Já no início do ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teria dito que a previsão de déficit de 2% em relação ao PIB, aproximadamente R$ 200 bilhões, era absurda e inaceptável. No entanto, de acordo com Marinho, o país deverá encerrar o ano com um valor próximo a 2% do PIB, que havia sido colocado como meta na Lei de Diretrizes Orçamentárias no ano passado.
O senador argumentou que o governo de Jair Bolsonaro enfrentou diversos desafios, como a catástrofe de Brumadinho, que afetou a produção de minério, a pandemia de covid-19, a crise hídrica de 2020 e 2021, e a guerra entre Rússia e Ucrânia, que causou uma crise energética e alimentar. De acordo com Marinho, isso exigiu um “esforço muito maior” para terminar o ano fiscal de forma positiva.
Ele também mencionou as reformas estruturantes iniciadas em 2016, a modernização do Estado brasileiro, a mudança nos marcos regulatórios, a autonomia do Banco Central e outras modificações na economia. Marinho destacou que 2022 terminou com mais de quatro pontos percentuais em relação ao PIB de investimentos, saindo de 14,5% para 18,5% aproximadamente, representando mais de R$ 400 bilhões por ano.
Por fim, o senador afirmou que as notícias de uma queda na arrecadação em 2023 são resultados das políticas públicas implementadas pelo governo atual. As declarações de Rogerio Marinho mostram um cenário desafiador para o país, com o governo empenhado em manter a estabilidade financeira em meio a uma série de obstáculos econômicos.
